domingo, 11 de novembro de 2012

Televisão nacional: motivo de constrangimento

Sem muito tempo para tecer comentários mais longos, hoje vou me ater ao meu descontentamento com a falta de qualidade da programação televisiva brasileira. Não pode ser considerado salutar reunir a família para ser exposta a um show de degradação dos valores morais, com toda a promiscuidade veiculada em programas de apelo popularesco. Sexualização precoce de crianças e adolescentes sem noções de responsabilidade e biossegurança, facilitando o alastramento de doenças sexualmente transmissíveis, além da glorificação do homossexualismo associada à vulgarização da imagem da mulher e a ridicularização da estrutura familiar tradicional, à qual alguns militantes gays se referem pejorativamente como "modelo de família Doriana" em referência às peças publicitárias de uma conhecida marca de margarina que enfatizavam o café-da-manhã como um momento de reunião do núcleo familiar.

Embora o diálogo entre pais e filhos seja indispensável, a televisão vem bombardeando sem cerimônias um erotismo vulgar que acaba por provocar constrangimentos frente a algumas perguntas geradas pela inocência das mentes infantis. Não é mais possível se reunir diante do televisor para simplesmente ter um momento de descontração, o único humorístico decente ainda no ar é Chaves (El Chavo del Ocho), que apesar da repetição incessante dos históricos episódios ainda transmite até algum ensinamento sobre a vida, tudo isso sem precisar recorrer a uma "bundalização" para arrancar risos artificiais oriundos de uma mente vazia e condicionada a um empobrecimento cultural.

Noticiários perderam a independência editorial, mandando às favas a ética jornalística e fazendo das bancadas um palanque socialista, promovendo um convite ao ócio. Bandidos perigosos sendo apresentados como "vítimas do sistema" ou meros "suspeitos", além de um condicionamento da população civil para aceitar que criminosos sejam beneficiários de uma política de "direitos humanos" perversamente hipócrita, relativizando o direito do cidadão de bem à vida e à propriedade privada.

Ao contrário de alguns que vem bradando por um "controle social da mídia", eu não considero tal alternativa como uma opção adequada para elevar os padrões de qualidade da programação televisiva brasileira, muito pelo contrário, considero um risco desnecessário de afundar ainda mais os valores morais que deveriam estar presentes entre a população brasileira e por conseguinte refletidos na produção cultural nacional, mas com a degradação moral vai tudo pro buraco...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor reserva-se ao direito de não publicar mensagens de cunho supremacista racial, ou de apologia a condutas contraditórias à moral e aos bons costumes.