sexta-feira, 5 de julho de 2013

Mandela: que leve junto para o túmulo o socialismo pan-africano

Já me deixei iludir por Nelson Mandela, e ver nele um "herói" contra a "desigualdade", mas hoje percebo que o buraco era bem mais embaixo. Empunhando uma bandeira supostamente racial, teve alguns aliados euro-descendentes que também simpatizavam pelo nefasto comunismo, e botou no cu de negros como Lucas Mangope sem nem ao menos dar uma cuspidinha na jeba antes. Como é bem típico dos esquerdistas, o velho Mandela gostava de provocar para se fazer de vítima, como ao queimar em praça pública um documento oficial (a famosa cena da queima do passe). Vale lembrar, no entanto, que nem entre os negros ele era unanimidade. Embora o Apartheid tenha mostrado-se ineficaz, ao permitir que o socialismo africano pudesse se fortalecer, apesar dos negros não terem direitos políticos irrestritos durante a época desse sombrio regime, as taxas de desemprego e a mortalidade entre os negros eram até menores do que sob o domínio do ANC. Até mesmo em grupos de elite da polícia local havia uma quantidade significativa de agentes negros, entre os quais destacava-se Almond Nofomela, que ganhou notoriedade após matar um fazendeiro euro-descendente a facadas em represália a um insulto racial que sofreu enquanto patrulhava o centro comercial de Johannesburgo à paisana.

Além de Mandela, outros socialistas também colaboraram para uma deterioração das condições econômicas e sociais do continente africano, como o ditador Robert Mugabe que transformou a Rodésia na sucursal do inferno hoje conhecida como Zimbábue. Mas Mandela soube aproveitar bem as circunstâncias para se fazer de vítima, e jogar para baixo do tapete casos como o golpe que levou à anexação de Bophuthatswana em 1994 no qual o velho Mangope foi deposto da presidência do antigo bantustão, reanexado à África do Sul e renomeado como Província Noroeste. Vale lembrar que Mangope ainda teve algum auxílio do Movimento de Resistência Africâner (Afrikaner Weerestandsbeweging - AWB), uma organização que a mídia pinta como racista - até como neonazista - apenas por combater o socialismo africano e ter lutado pelos direitos dos produtores rurais e da minoria euro-descendente em geral. Não custa lembrar que com a queda da Rodésia os euro-descendentes que lá viviam se viram na maioria obrigados a exilar-se na Inglaterra ou na própria África do Sul quando da ascensão do comunista Robert Mugabe, que vive cercado de todo o luxo enquanto o povo zimbabueano ainda sofre com a instabilidade econômica.

Mas agora que o falso-puritano Mandela está com a vida por um fio, só resta que quando morrer leve junto o socialismo pan-africano para o túmulo...